domingo, 24 de abril de 2011

Auto da Catingueira

Auto da Catingueira, estreado no Palácio das Artes em BH, dias 16 e 17 de Abril.
O Auto é a ópera que tem mais cara de Brasil que todas que conheço. Não é um musical, ma sim uma ópera numa estrutura primitiva, inteligentemente adotada pelo autor, por conseguir condensar linguagens erudita e popular num só contexto. Ora a erudição está no texto, ora na música, e tudo reunido em cenas carregadas de simbolos de tradição hibérica no Brasil, já outros brasileiros em essência.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Véu do Ser



para a poesia, tudo é lícito... Para o amor tudo é vício..
"só se pode amar àqueles que vivem como se extinguido", porque tudo é incerto pela fragilidade que tem em ser real. Pelo ridículo peso, tão necessário como grilhões da razão. Pela forma como nos renovamos, assim como a fome se renova a cada dia...

Moi-même


Sempre com poesia, boa ou pobre, apenas  com ela. Um espírito poético nos faz maiores em qualquer mísero lugar. Nos torna sinceros, com sentimentos nobres de requinte comum. Temos um cotidiano de seres ignorantes, como musa. A decadência, a entropia, e tudo que é vão para revestirmos de uma ilusória eternidade. E se nada disso valer a pena, teremos um sorriso silencioso sem quem possa apreciá-lo. O único outro que nos determina verdadeiramente: nós mesmos.