Jamais saberá que beijei suas letras, que beijei o seu nome... como se tivesse beijado suas mãos, seu gesto. Jamais saberá porque nunca mais ela encontrará meus lábios, meu gesto puro em curvar-me sobre aquele nome belo, tocar na superfície plana, com a cor imaginada, o cheiro de madeira das páginas daquele livro novo... porque agora tudo jaz na estante. E depois, muito depois, se reaberto o livro, só haverá palavras vazias de sentido...