Lembrando Anchieta...
Esquecer, para a calma bailar um pouco
Apagar tudo que se descreve na areia
Todo risco é coberto, é movido
Apagar tudo que se descreve na areia
Todo risco é coberto, é movido
Imerso n´água tudo flutua...
Todo peso é mais leve
Toda certeza é nua
Uma espera
O giro lento do dia...
Desperto sempre com o vento vivo e sem dono
Com a lembrança da pele no toque frio do mar
E como apagar, se teu texto agora é onda
Mar, é areia, céu, vento?
Se a natureza é uma estante de antigos pergaminhos
Incunábulos, papiros...
Uma primavera de páginas revoltas
Se é professora e eu apenas um aluno tolo
Por pensar apenas
Que em tudo pode haver poemas
Todo peso é mais leve
Toda certeza é nua
Uma espera
O giro lento do dia...
Desperto sempre com o vento vivo e sem dono
Com a lembrança da pele no toque frio do mar
E como apagar, se teu texto agora é onda
Mar, é areia, céu, vento?
Se a natureza é uma estante de antigos pergaminhos
Incunábulos, papiros...
Uma primavera de páginas revoltas
Se é professora e eu apenas um aluno tolo
Por pensar apenas
Que em tudo pode haver poemas