te escrevo pra mim
ensinamentos tortos
para servirem de mapas
pra não temer o longe do desalinho
te guardo incertezas em garrafas
e escritos roucos da câmara do meu pensamento
sonhando encontrar as pedras de tua ilha
novo mundo meu
te busco com a sede de papel caindo n'água
no inevitável extremo da falta
o caminho de volta
que me repõe no ninho da vida
sem mais questões
porque elas se encontrarão mais que satisfeitas
quietas e cúmplices em silêncio