preciso crer no que guardo
mesmo que a permanente força da clausura
insista em tempos maiores
como se fosse possível dar-lhe uma medida
fragilizar sua existência
com a solidez que lhe põe em ruínas
lhe atrita com a brisa e a tempestade
até ser o que era antes do despertar do mundo
até transformar-se em si mesmo
2 comentários:
Que belo!
Lindo, lindo, lindo...
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