segunda-feira, 2 de julho de 2012

Persona





o invisível oculto,
dentro...
sombra que mancha profunda o outro lado da face
como as construções palacianas escondem as mãos rudes
um fantasma  que não teme o esquecido
reclina-se ao chão
volta ao seu lugar inverso
vulto de sentimento
encerra em si o instante
e canta sua ária no tácito sorriso
silencia seu olhar no azul do orvalho
faz-se comum
segue destronado
e encontra teu iluminado






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