Ainda ouço os sinos
não aqueles das cidades de Minas
aos ouvidos de Drumond
e das beatas que neles se consolam
na solidão da fé
na chama que eles acendem n´alma
caminhantes pelas ruas de pedra
na villa da serra
Mas ouço aqueles pequeninos
que não deixam, no mato e na mata
perdidas as cabrinhas
as teimosas que insistem em novos caminhos
nas alturas e nas lonjuras
onde as gardênias se escondem
do destino de jarro
sem sair do lugar
Ou serão os sinos como flores
com pétalas de sons
ornando a esperança
pontuando como botões que afloram
num compasso de desejo
um dia cor
num outro a dor
um dia chamando
noutro um adeus...
Um comentário:
Muito bom..e propõe a nostalgia, ao menos em mim.
Beijos.
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