Digno é o sono do lavrador
Que se deita como o horizonte
Sereno como a terra
Silente como a estiagem
Quando lhe assenta na expressão do rosto
Desenhos de areia de fundo raso de rio
Mansa, a fera que o habita
Como uma outra vida
Como num outro mundo nesse
Um silêncio amado pelo corpo
Ternura inocente e breve como a madrugada
Suas mãos abdicando de sua força
Sua jornada que te espera
Mas ainda é noite e estrelas
Ainda é sonho
2 comentários:
Acompanho o seu blog, admiro seus poemas...
Obrigado Lu,
Seja sempre vinda...
Postar um comentário