sábado, 13 de abril de 2013

Zumbido




Meu pequeno caderno
Que se abre como uma porta
Pra um canto meu
Onde minimamente desenho meus sentidos
Onde procuro uma voz pra cada palavra
Como flores que parecem ser o canto dos arbustos

Hoje, um lamento entoa um canto em cores quentes
E são apenas meus garranchos toscos florindo
Minha fragilidade vibrando um zumbido de abelha

E sei que tão pouco é preciso
No meio de tudo
Quase nada é preciso
Apenas o que falta
Não uma sinfonia
Basta a canção
Um sorriso...










Um comentário:

Anônimo disse...

... fechar os olhos e deixar a audição se sobresair aos outros sentidos. Ouvir os zumbidos que estão dentro de nós...