Quis subir pra ver o céu da noite
Mas tinha um sol no meu peito
Quis também vestir-me do sol do dia
E um manto a me dizer, faz frio, mentia...
E tanto a me enganar, a dor florindo
Em tantos desiguais sentidos
A sede em mim nascia
Por um copo d´água de rio corrente
Um elo que solta e que chove
Na alma, o vapor que corre
Que no leito, são afluentes
A cruzar o paralelo e o infinito
Pela regra do ser, que nunca cabe
Pela regra da vida, desconhecida...
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