sábado, 8 de junho de 2013

Acordando





Não sei destas manhãs, uma a uma
Quantas novas a nos tirar de tempo, irão
Quantas que bem longe, tantas vezes
Reviraram o riso
E a possibilidade de parar o tempo
No instante em que tudo parece estar mui bien

O sono, leve na alvorada, desperta
Como olho de pássaro
Como espada de ponteiro de relógio
Como hélice de moinho dos tempos
Como girassóis vermelhos

Íntimo inevitável
Vem no bolso em qualquer jornada
Pra qualquer momento novo, um a um
Como momento guardado
Único e  desmedido...









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