Como canta o silêncio! E como atordoa! É um travor na língua, Uma mordaça de seda à seda da alma... É um temor turvo e indefinido... Mas é também escolta, um amigo fiel. O silêncio que recria o erudito, Que assombra o singelo mortal, É, na verdade, uma súplica do espírito... Uma eloquência dada a poucos... Uma eloquência de sigilos!
O anonimato confere um olhar de soslaio, ou mesmo um olhar frente-a -frente, um olhar nos olhos e através deles! Confere o poder da eloquência, que de outra forma, somente se manifestaria por meio do silêncio... E reveste de poesia o que em tudo é já poema. Afinal, "o que é o nome?..."
O que pode dizer um sem-nome? Dizer de si mesmo per si, por quem? Um dizer que é alguém Uma voz de contra-canto Dum instrumento ausente Um improviso, um ator em cena ponte que por ele passa um autor palco onde se esconde a platéia Mas nunca uma máscara nunca um silêncio não é quem foge é quem escapa e está um manto mágico que esconde um ser talvez o rosto que eu queria ter
Carregas em teu âmago teu nome como dulcíssimo,porém, pesado título! Este símbolo que evoca tua presença dentre os teus...esta dádiva que fecunda os dias dos que te sonham...é também um contrato de compromissos e um modo de proceder... Belo é pensar que a identidade maior está em algo ainda sem medidas, algo que extravasa o nome para elevar-se num complexo " ser"!
O anônimo é um sonhador de muitas faces...apenas a voz de muitos delírios, a sombra de muitas sombras...é como uma brisa,não-visível,mas bem sentida...
7 comentários:
É importante sonhar. Mas, necessário colocar os pés no chão. O medo existe... mas não devemos deixar de sonhar...
Como canta o silêncio!
E como atordoa!
É um travor na língua,
Uma mordaça de seda à seda da alma...
É um temor turvo e indefinido...
Mas é também escolta, um amigo fiel.
O silêncio que recria o erudito,
Que assombra o singelo mortal,
É, na verdade, uma súplica do espírito...
Uma eloquência dada a poucos...
Uma eloquência de sigilos!
Agora que sabes o que te assombra,
fica.
poetas anônimos...
O anonimato confere um olhar de soslaio, ou mesmo um olhar frente-a -frente, um olhar nos olhos e através deles!
Confere o poder da eloquência, que de outra forma, somente se manifestaria por meio do silêncio...
E reveste de poesia o que em tudo é já poema.
Afinal, "o que é o nome?..."
O que pode dizer um sem-nome?
Dizer de si mesmo
per si, por quem?
Um dizer que é alguém
Uma voz de contra-canto
Dum instrumento ausente
Um improviso, um ator em cena
ponte que por ele passa um autor
palco onde se esconde a platéia
Mas nunca uma máscara
nunca um silêncio
não é quem foge
é quem escapa e está
um manto mágico que esconde um ser
talvez o rosto que eu queria ter
Carregas em teu âmago teu nome como dulcíssimo,porém, pesado título!
Este símbolo que evoca tua presença dentre os teus...esta dádiva que fecunda os dias dos que te sonham...é também um contrato de compromissos e um modo de proceder...
Belo é pensar que a identidade maior está em algo ainda sem medidas, algo que extravasa o nome para elevar-se num complexo " ser"!
O anônimo é um sonhador de muitas faces...apenas a voz de muitos delírios, a sombra de muitas sombras...é como uma brisa,não-visível,mas bem sentida...
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