é como um momento de descanso de tudo que é ruim...
~~*
2 comentários:
Anônimo
disse...
Música é um embalo ao sono mais belo, senão a beleza mais excelsa deste sonho... É o milagre que sucita a criação de um outro sentido para a sua perfeita compreensão! Uma manifestação plena de um sentimento em partes... A profunda fé existencial perfeitamente manifesta! Um caminho que contém os céus, senão o "céu mesmo" em si! Uma profusão de plenitudes e abismos, falésias e oceanos... sempre num crescente imensurável, apenas sentido e vivenciado ao seu extremo mais impactante, a ponto de não ser descrito senão por algo que cale mesmo a magnitude das palavras para quedar na sonoridade inexplicável de entre as notas...de entre os sons...de entre os silêncios musicais!
A paixão traz a dor! — Quem é que acalma Coração em angústia que sofreu perda tal? As horas fugidias — para onde é que voaram? O que há de mais belo em vão te coube em sorte! Turbado está o espírito, o agir emaranhado; O mundo sublime — como foge aos sentidos!
Mas eis, com asas de anjo, surge a música, Entrelaça aos milhões os sons aos sons Pra varar, lado a lado, a alma humana E de todo a afogar em eterna beleza: Marejado o olhar, na mais alta saudade Sente o preço divino dos sons e o das lágrimas.
E assim aliviado, nota em breve o coração Que vive ainda e pulsa e quer pulsar, Pra ofertar-se de vontade própria e livre De pura gratidão pela dádiva magnânima. Sentiu-se então — oh! pudesse durar sempre! — A ventura dobrada da música e do amor.
2 comentários:
Música é um embalo ao sono mais belo, senão a beleza mais excelsa deste sonho...
É o milagre que sucita a criação de um outro sentido para a sua perfeita compreensão!
Uma manifestação plena de um sentimento em partes...
A profunda fé existencial perfeitamente manifesta!
Um caminho que contém os céus, senão o "céu mesmo" em si!
Uma profusão de plenitudes e abismos, falésias e oceanos...
sempre num crescente imensurável, apenas sentido e vivenciado ao seu extremo mais impactante, a ponto de não ser descrito senão por algo que cale mesmo a magnitude das palavras para quedar na sonoridade inexplicável de entre as notas...de entre os sons...de entre os silêncios musicais!
A paixão traz a dor! — Quem é que acalma
Coração em angústia que sofreu perda tal?
As horas fugidias — para onde é que voaram?
O que há de mais belo em vão te coube em sorte!
Turbado está o espírito, o agir emaranhado;
O mundo sublime — como foge aos sentidos!
Mas eis, com asas de anjo, surge a música,
Entrelaça aos milhões os sons aos sons
Pra varar, lado a lado, a alma humana
E de todo a afogar em eterna beleza:
Marejado o olhar, na mais alta saudade
Sente o preço divino dos sons e o das lágrimas.
E assim aliviado, nota em breve o coração
Que vive ainda e pulsa e quer pulsar,
Pra ofertar-se de vontade própria e livre
De pura gratidão pela dádiva magnânima.
Sentiu-se então — oh! pudesse durar sempre! —
A ventura dobrada da música e do amor.
Johann Wolfgang von Goethe
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