Me ensinou a beber um gole de cachaça
E a olhar com sabor...
A festa e o rito
Destilados nesses sabores que a alma condensa
A boca beija
E escorrem palavras
O lábio do copo
Na ponta da língua
Prova a primeiridade
E deixa que a espada do gosto mergulhe
E o aroma, emplumado, suspira
Um prazer que mancha a memória
Brevemente...
E insiste, esmaecendo
Como quem aos poucos adormece
Com um olhar de sonhos...
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Sinestesia
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