quarta-feira, 13 de junho de 2012






voltamos a cada noite
para o horizonte poente dos olhos...
cerram e se acendem trêmulos
como a luz dum candeeiro no ermo escuro da sala
como o nosso amor que definha
cintilante candeia perdida
sob o imenso céu estrelado...



5 comentários:

Anônimo disse...

Há aqueles que preferem lutar pelo amor. Mas há os que escolhem vê-lo definhar. Por qual razão...? Seja qual for, a consequência pior daquele que tenta e não conquista o que almeja será a mesma daquele que não tenta. Logo, por que não tentar?

João Omar disse...

viver é uma tentativa...

Anônimo disse...

Parece estranha esta frase vinda de alguém que ao meus olhos é um valente guerreiro.

João Omar disse...

Tentar, o que é? É não ter certeza, mas não é desistir. Permitir o acaso que conduz a liberdade, mas, ao menos, é estar ao lado, cúmplice sem ter um fim. A maior luta não é a que o corpo enfrenta, mas sim a que o corpo sente sem poder usar as mãos, os pés, a força, a inteligência... Essa luta está além dos olhos, mas não do olhar. Por isso, sim, a luta é grandiosa, porque a causa é o sentido que faz querer. E se um dia no outro isso se perder, não importa que a luta seja em vão agora, se perdeu a função, importa que lutar possa ser uma dança solitária, mas que seja uma bela arte...

Anônimo disse...

Nada do que se faz ou se pensa é em vão. Haverá sempre uma razão de ser, de existir, de ocorrer... porque assim deveria...