domingo, 23 de janeiro de 2011



A tradição da escuta, da apreciação, garantiu que conhecimentos essenciais chegassem até nossos dias. Atualmente, os equipamentos de escuta musical, que viabilizam o acesso facilitado a um vasto repertório, mesmo favorecendo o acesso, têm edificado um entrave que é ao mesmo tempo sólido e invisível: uma “surdez” do detalhe, do que é amplo e diverso, polifônico, da oralidade, uma vez que necessita de volume excessivo para que se possa apreciar a música, além de reconfigurar a escuta, na apreciação estética sem uma consciência clara do objeto artístico e sua forma de execução.

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