segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A Donzela e a Brisa

Mansa e leve, a brisa
que tão indiferente desliza,
nos traços daquele belo rosto,
Sereno e sonhador...

Quem dera fosse o vento as minhas mãos
e como asas, abanasse
a donzela que adormece...

E fossem os meus olhos, eclipses da lua
que te contemplasse nua,
Vista da janela...

Naquele corpo, deserto
Se as roupas,como acampamentos,
guardassem ternos meus tormentos,
Na tenda de seda cor de céu,
Seriam eles sonhos teus,
Tendo os desejos todos meus cobertos...

Um comentário:

Anônimo disse...

*sublime delicadeza

.. e quem dera vento fosse o meu olhar