sábado, 17 de julho de 2010

Festival mUSIKaCUSTika

mUSIkaCUSTika

O projeto mUSIKacÙSTICa consiste numa série de oficinas de formação e informação musical, destinadas tanto para grupos quanto para indivíduos que se dedicam à música erudita, visando aprimorar as técnicas de execução , conhecer novos repertórios, além da prática de conjunto, com a formação de orquestra. Destina-se ainda à valorização de pequenas formações musicais, promovendo apresentações para difundir e divulgar estes mesmos grupos para o público local. As apresentações acontecerão na Catedral e no Teatro Carlos Jehovah, além das oficinas acontecerem nos casarios antigos do centro da cidade, buscando valorizar o que estes espaços têm de beleza e de recursos acústicos.
Como abertura do Festival, haverá uma palestra, formada por músicos e professores da área, que abordarão a situação das atividades culturais e seus ritos, com o objetivo de suscitar questionamentos e reflexões para sensibilizar e informar pessoas diretamente ligadas a organismos e instituições culturais e comerciais da cidade e região, como também palestra sobre os recursos atuais em torno da execução musical de instrumentos acústicos e sua apreciação. Qual o lugar dos executantes de instrumentos acústicos em nossa sociedade/cidade; como lidar com as tecnologias em favor da prática de instrumentos acústicos.

PROGRAMAÇÃO

Dia 22/07 Abertura – Palestra

Local – Centro de Convivência do Idoso às 18:30h

Dia 23/07  Local – Memorial Régis Pacheco 8h

Encontro de todas a turmas – Classificação

Local – Memorial Régis Pacheco Oficina de Violino e Viola
Local: Museu Regional - Oficina/Masterclass de Violão clássico

Local – Solar da “Victória” - Oficina de ViolinoLocal – Casa da Rede de Atenção - Oficina de Regência Coral e Preparação de Coro

Local – Salão Anexo a Catedral às 16:15h - Prática de Orquestra
Local – Memorial Régis Pacheco - Oficina de Violino

Dia 24/07/10
Apresentação – Violão Clássico (alunos e professor) e Oficinas de cordas

Às 20h Local – Teatro Carlos Jehovah


Dia 25/07

Concerto de Encerramento 18:00h

Local – Catedral Nossa Senhora das Vitórias

Quarteto Quarto Crescente

Emerson DiMattos, Samir Elias Niedhardt; Daniel Vieira e João Omar de Carvalho Mello

Solista convidado Yuri Barreto (Violão)

E Convidados

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Uma resposta segura, para quem flutua em "desequilíbrio"...

É como me disse um sujeito lá na feira de Juazeiro do Norte, que me chegou parecendo um Zaratustra, um Conselheiro, enquanto eu almoçava num barraco daqueles, dizendo: "Deus fez tudo aos inverso. Tudo ao contrário. Quando agente pensa que vem, agente vai. Quando agente pensa que grande é as coisa grande, é as pequena qui são..." e assim por diante.
O desequilíbrio é como visitar as dimensões divinas.
Artistas são os que se arriscam em desequilíbrios num movimento que busca condensar um pouco de algo inapreensível que parece ser dum plano divino. Substância ou estado dimensional além, e ao mesmo tempo presente no ser que é uma ponte e não um termo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Jackson do Pandeiro

"Quando criança, ouvia muito Jackson do Pandeiro nos altos-falantes da feira de São Bento. A música dele é a trilha sonora da minha infância, tem cheiro de fumo de rolo. Talvez eu tenha sido o músico que mais se aproximou de Jackson no fim de sua carreira. Viajei o Brasil inteiro com ele em 1977, com o Projeto Pixinguinha. Depois dessa excursão, fiquei deslumbrado e resolvi compor o meu primeiro forró: Coração Bobo. É uma pena, hoje em dia, ele não ter sua obra reconhecida como Luís Gonzaga. O Jackson era menos articulado, ingênuo... Não soube fazer os contatos que o mestre Lua fez. Costumo sempre dizer que o Gonzagão é o Pelé da música e o Jackson, o Garrincha." (Alceu Valença)

sábado, 13 de março de 2010

Villa-lobos é considerado um dos estandartes do nacionalismo no universo musical brasileiro, pois, tinha consciência explícita da riqueza cultural que o Brasil possuía. Destarte, um dos pontos fortes em seu trabalho é a presença de elementos folclóricos, melodias, intervalos, sons, efeitos, numa tentativa de traduzir musicalmente a imagem e os sons de sua terra, vasta e abundante em  culturas. Villa-lobos nunca economizou em produção musical, já que, também, é conhecido como um compositor profuso, e grande parte de sua produção foi marcada por esses elementos, talvez, como forma de se buscar uma identidade nacional, mesmo que multifacetária. Por um lado, é difícil conceber que alguém que viaje e conheça o interior brasileiro fique sem ter o que contar (ou o que musicar, cantar, compor ). Camargo Guarnieri em sua carta aberta, 1950, assinala  que  temos “ todo um amazonas de música folclórica... à espera de que venham estudá-lo...”
Por volta de 1905,  em suas peregrinações pelo Brasil, visita o nordeste onde tem contato com manifestações folclóricas  que o encantam. (1) Podemos encontrar muitas evidências de material folclórico nordestino presente em seu trabalho, embora, com o toque estilizado, reflexo de sua criatividade e por não se tratar de meras transcrições.
(1)  Maria augusta Machado 1999





O Seu Olhar faz o cinema acontecer...

O Cinema seis e Meia é um projeto da Secretaria de Cultura da PMVC que foi contemplado no edital de pontos de difusão audiovisual, lançado pelo MINC em 2007. Hoje, Cine Mais Cultura, agregando ao programa nacional de acesso ao cinema, difusão audiovisual como um todo e dinamizando a programação cultural em nossa cidade.
Já tem dois anos de funcionamento lá no Teatro Carlos Jehovah.
Acredito que poucas pessoas sabem onde fica esse teatro, salvo os que conhecem o cenário cultural da cidade. Ele fica na praça da Bandeira, no lado oposto ao do Mercado de Artesanato.

A programação é verdadeiramente de cineclube. Filmes de arte, cinema nacional, filmes memoráveis todos exibidos a partir de mídias em DVD.
O aspecto mais essencial de todos, nesse projeto, é ver as pessoas juntas numa sala em formato de arena, no escurinho, curtindo filmes excelentes e discutindo ao final de cada sessão.
Tem o ano todo, todas as Quartas-feiras e às Segundas em parceria com a turma do Segundo o Cinema.
Vale a pena conferir...