quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Meio da noite




O caos me põe mais acordado
E tudo é mais claro no meio da noite
Claro demais e inquisidor
Desconcertante
Direto como água que cai
Sendo esse todo o movimento
Entre a incerteza e a rejeição da água

O silenciar-se é um voo de incontáveis planuras
Com necessária destreza
Gritos, e não canções
Canções que voam longe demais
Demasiadamente dentro desse abismo humano
Que olha a estante, magna e decadente
De muitos pilares envelhecidos e rotos
Que não me confortam como a cama
Vasto mundo da cama
Sábia e professora
Sem métodos
Sem regras, mas com alguns poucos pensamentos
Até que venha a manhã
E me ponha um compromisso
Já que tenho mais o que fazer...


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