segunda-feira, 25 de junho de 2012

Velha estante






Velhos livros
Tanto tempo fechados
O tempo de uma vida
Silenciosos 
Esbeltos como templos
Em ruínas como o eterno
Somos tão fechados quanto os livros
Estante da infância
Muro dos conhecimentos
Corredores mágicos onde me escondia, em miniatura
Onde se escondiam meus personagens
Entre esses imensos blocos 
Que agora vejo 
Me assustando reconhecer seus nomes
Quando nem sabia ler direito
Mas sabia brincar com eles
E me arrancam do tempo
Apenas em vê-los
Sem que seja preciso nenhuma palavra... 









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