domingo, 29 de junho de 2014

sem mais perguntas...





te escrevo pra mim
ensinamentos tortos
para servirem de mapas
pra não temer o longe do desalinho

te guardo incertezas em garrafas
e escritos roucos da câmara do meu pensamento
sonhando encontrar as pedras de tua ilha
novo mundo meu

te busco com a sede de papel caindo n'água
no inevitável extremo da falta
o caminho de volta
que me repõe no ninho da vida
sem mais questões
porque elas se encontrarão mais que satisfeitas
quietas e cúmplices em silêncio


2 comentários:

Anônimo disse...

Maestro, seu trabalho é simplesmente apaixonante! Parabéns!

Anônimo disse...
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